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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Educação Emocional

Já ouvir dizer sobre essa materia ?!

Nossa sociedade, voltada para a produtividade, a objetividade e a racionalidade, deixa em segundo plano as emoções, a subjetividade e nosso mundo interior.

Aprendemos na escola a sermos organizados, a resolver problemas concretos e racionais, a sermos eficazes e eficientes. Mas geralmente não aprendemos a observar atentamente nossas emoções e expressar claramente nossos sentimentos.

Mesmo a educação que recebemos de nossa família raramente nos orienta a olharmos profundamente para nosso interior a fim de descobrir nossos sonhos e desejos mais íntimos e abraçá-los como objetivo de vida que nos trará felicidade.

Em geral somos orientados a ver a felicidade como algo que virá automaticamente se seguirmos um “script” já traçado pela sociedade. Neste script, a prioridade é ganhar dinheiro: conseguir um bom trabalho que nos possibilite adquirir bens materiais e oferecer uma vida confortável para nós mesmos e nossa família.

Crescemos aprendendo que TER e FAZER são coisas mais importantes do que SER e SENTIR. Então nossos sentimentos e quem realmente somos acabam ficando escondidos em meio ao nosso dia a dia de produtividade e busca de sucesso material.

Vários problemas psiquiátricos, psicológicos e emocionais encontrados hoje em dia são ocasionados pela falta de auto-conhecimento e de atenção às nossas emoções e necessidades internas.

Quando não damos atenção a uma emoção, quando nem ao menos percebemos o que estamos sentindo ou então tentamos esconder nossas emoções e não as expressamos, é bastante provável que comecemos a desenvolver algum tipo de tensão e ansiedade.

Se essa ansiedade persiste, ela pode se tornar estresse, com vários sintomas físicos, como dores de cabeça, tensão muscular, problemas digestivos, insônia ou excesso de sono, doenças relacionadas com o sistema imunológico, como gripe, herpes, ou outras infecções ocasionadas por vírus oportunistas, etc.

A ansiedade em excesso pode também se transformar em algum transtorno de ansiedade: transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada. Ou pode ser o início de uma depressão ou outros problemas psicológicos e psiquiátricos.

Para termos uma vida mais plena, com mais felicidade e realização pessoal, é necessário equilibrarmos nossas necessidades externas (físicas, materiais) e nossas necessidades internas (auto-conhecimento, emoções).

Muitas vezes temos que passar por uma verdadeira “reeducação emocional”, aprendendo a perceber, expressar e lidar com nossas emoções, em vez de ignorá-las ou tentar sublimá-las, como talvez tenhamos feito durante toda nossa vida.

Isto nem sempre é fácil, e a psicoterapia pode ajudar neste processo de descoberta de nós mesmos.

A psicoterapia nos ajuda a enxergar e entender melhor nossos desejos e necessidades internas, nossos medos e angústias, e a lidar melhor com eles. Nos ajuda a perceber e nos relacionar melhor com as situações e as pessoas ao nosso redor. E nos ajuda a perceber que somos responsáveis por nossa própria vida e temos a capacidade de transformá-la para viver cada vez melhor.

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