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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Por que o homem não se contenta com uma mulher só?


Meninas, não estamos falando de traição aqui, não é? Estamos falando de sustentar a solteirice, do homem-manteiga, do homem-teflon. E de curtir as damas todas, rodando a baiana, a paulista, a carioca, a gaúcha.
É isso? Então, saiam dessa!
Primeiro que o galinha dá pra ser farejado a milhas. Cai no bico dele quem quer e quem se apaixona. É triste. Acontece. Mas… Mas chega dessa imagem de um homem que é tudo. Tem moço galinha, tem moço que não é galinha. Tem moça galinha, e tem leite moça…

Ó, esse troço muito masculino de ficar atrás de um rabo de saia pode representar um monte de coisas: desde canalhice e pendores priápicos (aquela ereção astral eterna) até o caso mais comum:
A SOLIDÃO DA SEXTA-FEIRA
Já falei sobre esta solidão? O ritmo do mundo é o ritmo de uma micareta. Moças, só há tanto bar, tanta boite, tanta dança, tanta balada, tanta cerveja, tanta noite porque o povo precisa driblar o nosso total, lindo e triste isolamento.
O homem frequenta a madrugada muito em busca de consolo, de uma nesguinha de romance. E porque ele é assim, eternamente sozinho (um pouco menos sozinho quando acompanhado), o coração vai ficando atrofiado, pequeno. Um coração de galinha.
Não tenha raiva de um homem galinha. Tenha pena! No máximo, fuja dele. Se quiser, caia no bico e goze muito o seu papel de alpiste. E dando, ajude o cara. Dê menos bola. É tudo fachada. Vai por mim: depois dos vinte anos, começa a morder na gente a lesminha do “eu só queria amar”. O galinha também quer amar. Transar adoidado, beijar um monte, isso tudo é uma alegria, uma felicidade. Mas depois de um tempo, vira um nada.
Ciscar errado faz parte do jogo. Tanto você quanto eu já caímos lindamente no bate asa de um franguinho, de uma franguinha. E tudo bem… Menos estresse. Menos dor. Libertem a Sakineh, libertem o Julian Assange, mas libertem a gente também. Ô, mundo chato. Estão precisando tirar o sutiã do planeta…

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