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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Financiamento coletivo surge no mundo virtual

Por Ana Maria Braga - Mais Você 

Sabe aquele projeto que você tem há um tempão guardado na gaveta por falta de dinheiro? O Mais Você desta terça, 29 de novembro, mostrou uma forma de resolver o problema: a vaquinha. “Em tempos de mundo virtual, a velha vaquinha ressurge com um nome mais chique, financiamento coletivo”, explica Ana Maria Braga.

Cansados de esperar pela boa vontade dos empresários ou dos próprios artistas, alguns grupos iniciaram o crowdfunding - ou financiamento coletivo. Os fãs fazem uma campanha para arrecadar fundos e trazer o artista do coração para tocar aqui no país. Quem ajuda tem sempre uma compensação, uma espécie de recompensa. “Se você doar uma quantia baixa pode ganhar um vídeo exclusivo do show. Se quiser pagar um pouco mais, pode levar um ingresso”, explicou Felipe Suhre. Quanto mais doar, mais recompensa terá.


   Mas o que parece novidade não é tão novo assim. Sabe-se que a Estátua da Liberdade, presente dos franceses para os americanos, foi construída através de um financiamento coletivo. Quem ajudou, ganhou uma miniatura do monumento. Os compositores clássicos, Mozart e Beethoven, já praticavam financiamento coletivo sem saber que o nome era esse.
Para financiar suas obras, eles chegavam até a doar os originais das composições.

Hoje, o financiamento coletivo deixou de ser exclusividade dos espetáculos. Já dá pra fazer gravações de CDs, filmagem de documentários, impressão de revistas e até festa de debutantes. “No baile de debutante da providência, além do dinheiro. as pessoas podiam oferecer o que elas fazem de melhor. Uma moça entrou em contato com a dona projeto e disse, eu faço doce bem casado. eu posso oferecer pra festa? Ela ofereceu e ganhou ingresso”, explicou Dorly Neto, coordenador de projeto.

O idealizador do projeto precisa apresentar uma proposta bem elaborada pra ter sua ideia publicada na página virtual. Depois é só correr atrás porque o projeto tem que bater a meta em um prazo determinado. Uma média de 40 a 50 dias. “Mas vale a gente lembrar que não é qualquer idéia que eles aprovam. Os projetos precisam ser bem elaborados, senão não rola”, informou a apresentadora.

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